O fim do ano vai chegando e com ele as listas de melhores do ano também.
Uma das listas que eu sempre fico de olho é a de melhores discos do ano publicada desde 2006 pela Rolling Stone Brasil.
Rolling Stone Brasil: os 50 melhores discos nacionais de 2018
Achei que a alteração do tamanho da lista de 25 pra 50 foi muito bem vinda, afinal de contas como diz a matéria original1 “A música brasileira vive grande fase! Intensa, plural, representativa. Como resumir um ano em somente 25 discos?”
Vou destacar aqui alguns desses discos que me acompanharam na árdua tarefa de encarar esse puxado ano de 2018.
- 41: Dona de Mim, IZA
- 39: Crise, Rashid
- 34: Ambulante, Karol Conká
- 32: Comunista Rico, Diomedes Chinaski
- 21: Gigantes, BK
- 9: Para Dias Ruins, Mahmundi
- 8: Sinto Muito, Duda Beat
- 7: O Menino Que Queria Ser Deus, Djonga
- 5: Não Para Não, Pabllo Vittar
- 2: Deus É Mulher, Elza Soares
- 1: Bluesman, Baco Exu do Blues
Agora bora comentar de maneira totalmente parcial e não profissional.
Trazendo a tona artistas de vários dos tantos nichos e estilos da música brasileira essa é sem sombra de dúvidas uma lista diversa e representativa.
O RAP nacional é um dos estilos musicais em alta no momento, assim como o funk, o tecnobrega, o sertanejo e outros. Sabendo disso, foi muito bom ver como os jurados escolhidos pela revista estão antenados com o que é música popular atualmente.
Dentre os 50 álbuns selecionados, temos muitos trabalhos de artistas que, segundo o Mano Brown2, “estão emergindo do inferno”. Isso é tão gratificante que acaba alimentando a alma com esperança pro que há de vir em 2019.
A lista tá repleta de discos que não saíram dos meus fones nos últimos 12 meses e também cheia de ótimas indicações pra escutar nos próximos dias.
Como um bom reclamão e sempre insatisfeito fã de RAP, queria que o disco do
S.C.A do FBC também tivesse uma posição aqui. Então fica de recomendação pra
quando vocês tiverem um tempo.
Era isso. Até a próxima.